A série Suits, transmitida online através da Netflix, apresenta a trajetória de um jovem recém formado no ensino médio e desempregado para conseguir ser contratado em um escritório de advocacia. Fora da ficção temos que, apesar de se destacar enquanto potência econômica mundial, o Brasil ainda vivencia problemas sociais como o alto índice de desemprego entre os jovens. Cabe mencionar ainda, que esse não é um problema atual, podendo ser citado o desemprego durante a chamada “crise de 1929” que assolou os EUA e parte da Europa. Nesse sentido, percebe-se que, apesar de a Constituição Federal trazer, em seu artigo 5º, o direito a emprego digno no rol de direitos fundamentais, 47% dos jovens entre 18 e 25 anos de idade estão desempregados no Brasil, atualmente, segundo o IBGE. Tal conjuntura advém de uma resistência que os empregados impõe a esse jovens, por preconceito devido a esses não possuírem experiência anterior no mercado de trabalho. Ademais, os jovens de classe baixa tendem a apresentar uma qualificação defeituosa, devido à menor condição financeira para investir em capacitação. Dessa forma, o acesso a emprego se revela como algo distante e difícil, culminando num ciclo vicioso de escassez de educação, emprego e condições econômicas. Assim, cabe citar os ensinamentos do escritor francês Gustave Flaubert, que escreveu: “A vida deve ser uma constante educação.”. Destarte, medidas são necessárias para sanar esse impasse. Primeiramente, o Ministério do Trabalho deve criar cursos de qualificação para jovens de baixa renda, proporcionando a educação que esses não tiveram. Além disso, mensagens de conscientização devem ser transmitidas através de folhetos aos dirigentes de empresas e empregadores para minimizar os preconceitos relativos à falta de experiência que impedem a contratação de jovens. Por fim, devem ser estudados benefícios fiscais para empresas que contratem jovens para ocupar seus cargos. Dessa forma teremos uma sociedade mais justa e igualitária para todos os cidadãos.