Não é de hoje que as dificuldades de inserção do jovem no mercado de trabalho assolam os recém-saídos da universidade. A falta de experiência, o excesso de requisitos para vaga e própria pressão familiar faz com que esse assunto seja ainda mais atormentador nesta fase da vida. O mercado hoje busca um profissional que já seja disciplinado no ambiente de trabalho e que tenha experiências, ou a “bagagem” profissional, para contribuir com o crescimento da empresa. Infelizmente para as empresas é considerado um risco investir em um profissional inexperiente e sem vivência no ramo que se formou. “- A prática é diferente da teoria” é uma frase bem conhecida pelos jovens com ricos currículos, mas que não conseguem oportunidades de emprego. Já é bem comum encontrar engenheiros, economistas e administradores graduados trabalhando em empregos que não requerem ensino superior, como garçom ou operador de produção. A falta de oportunidade faz com que aquele jovem talentoso e cheio de ideias que acabou de sair do “forno” acadêmico, tenha que se submeter a qualquer emprego. É preciso reformular a maneira com que se aproveita o recém-formado, a criação de programas de cargos para construção do profissional com o perfil da empresa, as vezes até pagando um salário um pouco menor, é uma solução viável e um porto seguro para os novos jovens que estão dispostos a mostrarem seu potencial. A mente jovem é uma caixinha de surpresas, é livre e sem paradigmas. Talvez essa seja a chave da inovação que as empresas tanto procuram, cabe a elas saberem aproveitar.