Nos últimos anos o mercado de trabalho se tornou mais inóspito para os jovens que buscam o primeiro emprego, não só pela grande quantidade de pré-requisitos necessários para a ocupação de uma vaga, mas também pela diminuição do número de postos de trabalho. É possível afirmar que o jovem enfrenta grandes problemas ao tentar entrar no mercado de trabalho. Mercado este, que tem se tornado cada vez mais exigente em relação as qualificações para a ocupação de seus postos de trabalho. Por exemplo, não chega a ser incomum o pedido experiência ou um certo grau de escolaridade para trabalhos que antes eram considerados simples. Outrossim, pode-se perceber a influência da redução do número de empregos no Brasil decorrente a grave crise econômica que assola o país nos últimos anos. Segundo a PNADC houve um recuo de 8,4% no número de jovens ocupados apenas no último ano. Além disso, as empresas, que já tem problemas financeiros, evitam a contratação de jovens e buscam a contratação de pessoas mais velhas por entenderem que estas são mais maduras. O jovem, portanto, se vê com perspectivas cada vez menores. Logo, medidas são necessárias para resolver esse impasse. O ministério do trabalho, em caso de primeiro emprego, deveria possibilitar as empresas a contratação de jovens por um valor abaixo do piso do cargo que deseja ocupar, assim influenciando empresas a contratarem jovens e dando a estes