Os jovens brasileiros são acometidos por variadas dificuldades, como a falta de uma boa qualidade de ensino e, principalmente, de oportunidade de emprego. O problema de inserção no mercado de trabalho repercute na vida social da juventude, que tende a encontrar ocupações precárias. Nesse contexto, o governo deve regulamentar o sistema de educação a fim de que seja possível preparar os alunos para o futuro emprego, pois, contrário, eles podem se tornar indivíduos marginalizados pela sociedade, com prejuízos psicológicos e financeiramente instáveis. Em primeiro lugar, nota-se que as empresas buscam por profissionais com experiência, descartando os jovens recém-formados do Ensino Médio para cargos formais, consequentemente, aumentando a taxa de desemprego de pessoas dessa faixa etária. A rede pública de educação brasileira não possui estrutura para formar alunos com experiência profissional, fato que prejudica os discentes sem estabilidade financeira e que precisam do ensino público para ter uma formação educacional. Esse baixo nível da escolaridade brasileira pode acarretar o desemprego juvenil. Em segundo lugar, constata-se que a saturação do mercado de trabalho é um estímulo a busca por trabalhos informais. Ainda que o jovem consiga obter diploma de graduação e pós-graduação, com a esperança de superar as dificuldades de inserção, surpreende-se com a alta quantidade de pessoas para poucas vagas de empego. Quando não é possível conquistar o cargo desejado, a tendência é procurar por ocupações alternativas, como a revenda de cosméticos, assim, desistindo da qualificação profissional que possui, caso que afeta a ascensão financeira de brasileiros de classe baixa, principalmente. Consoante Durkheim, o homem, mais que formador da sociedade, é produto dela, o que pode ser observado na sociedade, à vista disso, na sociedade brasileira, em que muitos jovens pobres escolhem a criminalidade como meio de obter o próprio sustento, resultado da falta de oportunidades, é possível observar essa teoria durkheimiana. Por conseguinte, para minimizar a criminalidade, além de outros fatores causados pelo problema de inserção no mercado de trabalho, é preciso recorrer simultaneamente a várias ações, como o maior investimento governamental em relação a educação brasileira para que se possa sair do Ensino Médio preparado para o futuro emprego, com a introdução de novas disciplinas na grade curricular e a ocorrência frequente de atividades extracurriculares, como as palestras, a realização de campanhas educativas junto a profissionais e ainda, é essencial que o próprio jovem busque ter uma qualificação profissional diferente da usual, preferindo optar por faculdades de renome e se destacar entre os concorrentes da vaga de emprego, bem como a escolha por cursos não saturados no mercado. Com essas atitudes, a sociedade brasileira será formada por cidadãos livres dos problemas do desemprego e, consequentemente, do crime.