É indiscutível que as oportunidades de emprego oferecidas, em suma, são ocupadas por pessoas que possuem um currículo extenso e com mais experiência profissional. Por isso, a inserção do jovem no mercado de trabalho tende a ser mais difícil, visto que o ensino oferecido pelas instituições não os prepara o suficiente para as divergências que encontrarão no mercado de trabalho. Ademais, o Governo não possui programas que estimulem a contratação desses jovens, inviabilizando ainda mais a situação em que já se encontram. Segundo dados da PNADC, no ano de 2016 o número de trabalhadores com mais de 59 anos cresceu quase 2% , enquanto o de jovens entre 14 e 24 anos sofreu uma queda de quase 10%, evidenciando a preferência do mercado empregador brasileiro. Por sua vez, o mercado de trabalho está diretamente ligado à economia, se apresentando, especialmente em anos de crise, instável, favorecendo o crescimento de de profissionais especializados determinados setores, fazendo com que haja uma saturação profissional e consequentemente que poucos trabalhadores sejam contratados, optando-se, mas uma vez, pelos mais experientes. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. O MEC deve garantir que as instituições de ensino aperfeiçoem seu currículo, favorecendo uma melhor preparação do jovem para o mercado de trabalho, por meio de estágios para todos os cursos vigentes. Ao Governo cabe, em parceria com as empresas, redução de impostos cobrados para as empresas que oferecerem cursos técnicos gratuitos para jovens desqualificados. Com essas medidas, o problemas poderia ser solucionado beneficiando a todos.