O advento da era das informações trouxe ao mundo a necessidade de transmitir, receber dados com agilidade. Nesse contexto, o mercado de trabalho exige que a maioria dos profissionais tenha experiência na área, pois estes já possuem a prática de manusear essas informações com rapidez e sem argumentar a razão de realizar determinada tarefa. Sendo assim, o jovem que teve uma educação diferente e não possui tais habilidades sai prejudicado e sem alocação. Em primeira analise, para compreender o porquê das empresas buscarem profissionais com experiência é necessário observar o sistema educacional brasileiro que prepara o aluno para decorar e executar o que foi aprendido, logo, se algo foge desse roteiro, este não consegue mais realizar o que lhe foi passado. Além disso, a educação familiar também contribui para que as companhias não contratem os jovens, pois os pais não conseguem impor limites aos filhos. Por exemplo: durante o ano de 2016 foram noticiados nos jornais, vários fatos de alunos que desrespeitam, agridem ou ameaçam de morte a professores e pais, ou seja, se eles não obedecem às ordens, será que realizaram aquela determinada meta que foi exigida pela empresa? Provavelmente, não! Nesse cenário, para melhorar a perspectiva da presença de jovens no mercado de trabalho, é fundamental que a base familiar imponha limites e que ensinem as crianças e adolescentes a respeitarem professores e pais, como também a executar tarefas que vão sendo passadas como organizar seu espaço de estudo, arrumar cama, entre outros. Ademais, é essencial que as escolas mudem o seu ensino, ou seja, que preparem o aluno a não decorar matérias, mas sim, a pensar, raciocinar e improvisar para que assim estejam preparados para lidar com qualquer situação que apareça. Sendo assim, se houver parceria entre escola, família e sociedade, as empresas, abrirão mais as portas para os jovens que não possuem experiência.