Desde a revolução industrial, com a expansão e o desenvolvimento das empresas, houve uma grande demanda de trabalho, que era atendida por homens, mulheres e crianças. Contudo, com o passar dos anos, com a grande oferta de mão-de-obra, foram criando restrições ao trabalho, como conhecimentos técnicos e algum tempo de experiência no trabalho. Assim, muitas vezes, essas restrições implicam na entrada dos jovens no mercado de trabalho. Os jovens procuram cursos para o ensino médio que, ao finalizar, entre facilmente no mercado de trabalho, que, como a maioria dos cursos são saturados, dificultam a entrada de novos profissionais na área. Ademais, as empresas dão prioridade as pessoas com maior tempo de experiência, pois elas, geralmente, se adaptam mais rápido e já estão acostumadas com o mercado, isso é perceptível pelos dados que mostram a queda em 8,4% da entrada de jovens entre 14 e 24 anos nos empregos e do aumento em 1,1% dos trabalhadores com mais de 59 anos. O problema está longe de ser resolvido, pois o ensino deixa muito a desejar no processo de preparação dos profissionais. As instituições preocupam-se apenas com as notas, deixando de lado a experiência prática, como os estágios, que ajudam muito do processo de adaptação na entrada no mercado de trabalho. Entretanto, vendo as problemáticas, são poucos os que têm uma visão empreendedora para tentarem ser autônomos, criando seu próprio negócio, e, com isso, não dependerem de um chefe para garantir seu ganho mensal. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Com isso, o Ministério da Educação deve incentivar projetos de inserção de estágios nas instituições de ensino, supervisionados por professores, sendo também uma forma de avaliação, pois o aluno está colocando seus conhecimentos em prática. Ademais, o Ministério da Industria e Comércio deve promover incentivos de pequenos negócios as pessoas que não conseguiram entrar no mercado de trabalho, ajudando com o capital inicial até desenvolver o negócio.