Já desempregado?! No século das luzes, XVIII, um brilhante economista, Adam Smith, já faria surgir teorias e questionamentos acerca da “ lei da oferta e demanda”. Além de reguladora dos preços de mercado, essa teoria vincula-se fortemente a uma realidade atual, a inserção de jovens cidadãos no mercado de trabalho; muitas vezes os mesmos já “adentram” inclusos no, triste e alto, percentual de desempregados do país. Assim como o ímpar sociólogo Karl Marx já dizia, “ o capitalismo tende a destruir duas das suas fontes de riqueza: a natureza e o ser humano”. Esse segundo certamente vê muitos dos seus sonhos liquidados, diante de uma sociedade monetária e usurpadora. Belíssimas profissões, como a de mestres do ensino, a algum tempo não fascinam os jovens. Quando crianças até mesmo poderiam aspirar em seguir os passos de seus heróis, contudo o pensamento capital aos poucos coroe a esperança de uma realização mais pessoal do que financeira. Em conseguinte, nos deparamos com um círculo vicioso, onde o mercado de trabalho de forma continua se torna insuficiente e saturado diante da grande oferta de certas profissões e suas, agora, reduzidas demandas. O que do ponto de vista matemático seria um efeito fractal, ou seja, repetitivo e de difícil resolução, para a sociedade nada mais é do que uma barreira imposta pela globalização capital, aos seus sonhos e desejos individuais. Desta forma, é impreterível uma quebra de pensamentos e paradigmas impostos desde a educação básica a respeito de aspirações profissionais tidas como ideais. Através, de “oficinas das profissões” periódicas nas escolas, financiadas pelo Ministério da Educação, que apresentem de forma democrática as diversas áreas de atuação em nosso país. Somente nesse caminho será possível solucionar o grande efeito fractal do mercado de trabalho atual.