Com o passar do tempo, devido ao avanço da medicina e a baixa taxa de natalidade, a pirâmide etária tem o número de jovens decaindo ao passo que o número de idosos cresce. Atualmente, a PEA (População Economicamente Ativa) é formada basicamente por jovens, que passam por dificuldade ao tentar ingressar no mercado de trabalho, criando uma contradição, já que, pressupõe-se que haveria mais oportunidades conforme o contingente diminui, entretanto, não é o que ocorre. Parte disso acontece em função dos critérios de seleção dos empregadores, exigindo experiência de candidatos, que por sua vez, não conseguem se tornar experientes por não serem aceitos, criando, assim, um ciclo onde ninguém é beneficiado.Segundo a PNDA (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) o único setor com crescimento de trabalhadores, em 2016, foi na faixa etária acima dos 59 anos, ainda que apresentem baixa porcentagem de vagas, demonstram a busca por maior experiência. Outro ponto é o inchaço em determinadas profissões, de acordo com o Censo da Educação Superior, 32,8% dos estudantes se concentram em quatro áreas de atuação, dessa forma o diploma tem perdido seu valor.Seguindo o conceito de Evolução proposto por Charles Darwin, em que o mais adaptado ao meio consegue ser bem sucedido, não precisa-se da criação de mais empregos mas de diversidade da mão de obra qualificada, que diminui a saturação. Portanto, ao verificar as causas da problemática, pode-se, com o auxílio de vários setores da sociedade, aplicar medidas que a minimizem.Para isso, cabe a escola realizar palestras e distribuir cartilhas durante o ensino médio, mostrando e explicando sobre as diferentes profissões que podem ser escolhidas no futuro, diminuindo o inchaço presente em algumas áreas.Ademais, as empresas em parceria com as faculdades podem organizar estágios, assim, ao se formar, os estudantes já seriam experientes, enquanto os empregadores possuiriam acesso a mão de obra qualificada de sua maneira.