"Toda pessoa tem direito ao trabalho e à proteção contra o desemprego": é o que afirma o Artigo 23 da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Entretanto, não é o que se tem visto na prática. Os jovens apresentam uma empregabilidade baixa comparada aos mais experientes: isso porque o patrão prefere empregar alguém já habituado ao mercado de trabalho a novatos. Tal fenômeno agrava uma crise de desemprego e de perspectivas, impedindo que jovens exerçam algo que almejam e necessitam. Em primeiro lugar, vale citar a falta de oportunidades de empregos para jovens. Isso ocorre porque os empregadores focam o lucro e a produtividade de um modo geral. Assim, como os jovens são idealizados pela sociedade de uma forma inexperiente e com ausência de senso crítico, são desprezados pelo mercado de trabalho. Em segundo lugar, é pertinente pontuar uma causa principal para a falta de oportunidades de emprego aos jovens: a crise mundial. A Grande Depressão pode ser usada como parâmetro: durante a Crise de 29, os primeiros funcionários a serem demitidos foram justamente os mais jovens e inexperientes. Tal fato se repete no atual momento, tornando-se necessária uma política econômica eficaz para evitar o desemprego entre os recém-chegados no mercado de trabalho. Portanto, no que se refere ao futuro do jovem no mercado de trabalho, são necessárias políticas públicas de âmbito econômico e social para ampará-los. Em primeiro lugar, o Ministério da Fazenda deve fortalecer a indústria nacional para uma maior arrecadação e produtividade, a fim de que mais empregos sejam gerados e que os salários dos empregados sejam mais valorizados. Paralelamente, o Ministério do Trabalho deve oferecer mais oportunidades para o ingresso de jovens no mercado de trabalho, como a implantação de cotas em cargos públicos direcionadas a essa parcela da população, possibilitando um aumento da perspectiva para esses recém-formados.