Contemporaneamente se perpetuam as dificuldades concessivas de inclusão de jovens de determinadas classes sociais no mercado de trabalho e do cumprimento de suas demandas estatais. No atual cenário capitalista, se incidi a chamada meritocracia gerenciada pela qualificação individual, da qual mais se parece com o que Darwin dizia sobre a sobrevivência dos organismos mais aptos ao meio que vivem, nesse caso porém no meio trabalhista com uma conjuntura desleal aos cidadãos menos preparados devido a condição medíocre educacional do pais. No final do século XIX no ano de 1888 se foi documentado e assinado pela princesa Dona Isabel a lei Áurea da qual libertava os escravos no Brasil, cenário do qual se parecia estar se formando uma nova sociedade mais justa e humana, entretanto não se criaram políticas de inserção dos ex-escravos ao mercado de trabalho, o que trouxe no decorrer histórico desigualdade, tal mazela se deflagra novamente uma vez que não se existem legislações em função das realidades praticas vividas pelos jovens, que não possuem oportunidades qualificatórias de educação números oferecidos pelo INEP mostram quedas de quase 7% nos últimos 3 anos de pessoas cursando faculdades publicas ou particulares, o IBGE já demonstra dados de aproximadamente 56% de alunos matriculados, dos quais 38% é de classe alta e 8% de baixa, demonstrando a clara dificuldade de preparação para o mercado de trabalho das classes de menor renda, reforçando a ideia de nação estamental, algo desfavorável as igualdades cívicas de busca por melhores perspectivas de vida pelos cidadãos brasileiros. Existe uma grande relatividade dentre os jovens que possuem tais qualificações, pois ao se depararem com as exigências do mercado mesmo com instrução especifica são postos em funções arbitrárias a sua formação com variantes salariais significativas reportados pelas mídias de canais abertos e privados como profissão repórter, entretanto a condição legislativa parece amena as atuais realidades do descumprimento por parte dos empregadores dos pisos salariais nacionais, muitos jovens são incididos a buscar uma forma de renda pelas suas condições financeiras desfavoráveis de forma compulsória de quase 2,8% como demonstra o PNADC, condição que deixa claro que mudanças devem ocorrer. Para fim de equilibrar as perspectivas dos jovens e da sociedade como um todo no campo trabalhista, a ação governamental é fundamental, o investimento no campo educacional de base com normativas evolutivas do caráter instrucional geral das instituições públicas para se haver igualdade na busca de qualificação, juntamente com o incentivo as fiscalizações dos sindicatos sobre as companhias empresariais para promoção dos salários ponderados pelas bases salariais de cada profissional, políticas de inserção de educação para jovens aprendizes devem ser ampliados como do SESI e outros, a fim da promoção de um país mais igualitário e justo para todos.