Umas das grandes dificuldades atualmente no Brasil tem sido o ingresso no mercado de trabalho, principalmente quando se trata do primeiro emprego. Na Serie Glee um certo personagem disse “E o que fazer quando seu melhor não é bom o bastante?”, uma frase que se encaixa perfeitamente na dificuldade dos jovens em serem contratados. Ao sair da escola, faculdade ou apenas atingir a maioridade, o melhor de um jovem é seu amplo conhecimento e facilidade de aprender e executar tarefas, porém no Brasil os empregos disponíveis exigem que seus futuros empregados tenham experiência anterior no cargo, sendo minoria os que aceitam sem ter tal requisito. O Ensino Fundamental e Médio não possuem base preparatória para que os adolescentes consigam preencher alguma vaga, e no ensino Superior é necessário um estagio de em média dois anos para poder ser considerado com base profissional. Porém os jovens de classe media, por terem melhores condições, conseguem se manter apenas nos estudos e futuramente alcançar, de forma mais fácil, cargos altos no mercado, duas realidades distantes e rodeadas de desigualdades. Os jovens de origem mais simples procuram recorrer a programas governamentais, que não estão comportando a demanda, e também a cursos técnicos, pela sua curta duração e diferencial curricular. Apesar da taxa de desemprego ter caído, a corrida ainda é acirrada por uma vaga, e sem experiência a contratação vem sendo muito complicada. A reforma na educação, apesar de polemica, parece levar a próxima geração a ter menos dificuldades mas isso ainda tem cunho teórico. A curto prazo é necessária a criação de medidas de maior alcance e que suportem a grande demanda, afim de fazer as empresas verem nos jovens um beneficio, e a burocracia contratual diminua. O país só perde com tanta dificuldade em empregar a nova geração, e isso afeta a economia do Brasil, que está em crise.