Título da redação:

Desemprego jovem e violência, uma perigosa relação.

Tema de redação: As dificuldades enfrentadas pelos jovens no processo de inserção no mercado de trabalho

Redação enviada em 16/05/2017

No Brasil o desemprego já figura como uma das maiores preocupações da população. Com cerca de 13 milhões de desempregados no país em 2017 e enfrentando uma violenta recessão financeira os jovens brasileiros tremem ao pensar em procurar emprego. Em função da redução na população jovem empregada e do aumento significativo na violência vem se discutindo se a geração Z é realmente a única culpada por este quadro. Em primeiro lugar podemos ressaltar a estrondosa ineficiência do sistema educacional em vigor no Brasil. Isso se deve, em especial, a sua dedicação exclusiva em preparar os cidadãos para vestibulares ao invés de lhes dar uma porta de entrada no mercado de trabalho. Um erro que pode ser visto claramente se notarmos que muitos brasileiros, como o apresentador Silvio Santos, não tem diploma e ainda assim construíram carreiras impressionantes no ramo do empreendedorismo. Isso vai de encontro a ideia de que a educação convencional se basta como mecanismo formador do indivíduo integrante da força de trabalho. Assim, a elitização do currículo escolar contribuí diretamente para o aumento da violência. Sem perspectiva de emprego, por conta da falta de experiencia, e desesperados, muitos jovens brasileiros adentram o mundo do crime seduzidos pela promessa de rápida ascensão financeira, o que faz aumentar a insegurança urbana. Uma realidade que se comprova ao observarmos quadros de recessão financeira semelhantes, ou mesmo piores, que o brasileiro, nos quais assaltos, nascimento de grandes gangues criminosas e o comercio de drogas sempre crescem de maneira alarmante. Dessa forma, medidas são necessárias para superarmos este obstáculo. Em parcerias com empresas a Receita federal deve oferecer redução na carga tributária àquelas que mantiverem uma cota mínima de funcionários entre 24 e 40 anos. Ademais, o programa jovem aprendiz deve ser expandido, proporcionando experiencia trabalhista prévia para menores de idade. Além de incentivo aos cursos técnicos por parte do MEC com o fito de assegurar segurança financeira daqueles que optam por não adentrar em universidades.