A I Revolução Industrial teve como uma de suas características uma elevada inserção de mão de obra nas fábricas, em que sua maioria eram homens jovens. Contudo, no século XXI, o que se observa é que a realidade é completamente diferente, em que jovens agora enfrentam dificuldades para se inserirem no mercado de trabalho. Diante disso, vale ressaltar que um dos principais pilares dessa problemática é devido à falta de oportunidades de emprego e a pouca experiência curricular. Dessa forma, é necessário analisar essa temática para posteriormente apontar as suas soluções. Primeiramente, nota-se que as pessoas de pouca idade ao saírem de suas faculdades não encontram serviços em sua área de formação. Isso porque em uma entrevista de emprego as empresas julgam os candidatos mais velhos como indivíduos mais responsáveis em comparação aos mais novos. Além disso, nações que passam por crise econômica é normal acontecer uma queda efetiva na oferta de trabalho. Um caso que constata isso ocorre no Brasil, em que o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontou 14 milhões de desempregados no país. Ademais, é importante salientar que a inexperiência é um empecilho na contratação de cidadãos que ainda estão na fase juvenil da vida. Isso ocorre em razão de as corporações terem a visão de que jovens não tem capacidade de tomarem decisões em ocasiões imprevistas, devido a esses não terem sido preparados em sua carreira acadêmica. Por conta disso, tende a ocorrer uma retração de trabalhadores entre 14 a 24 anos, como indicou a pesquisa da PNADC (Pesquisa Nacional Por Domicílios Contínuo) que divulgou um recuo de aproximadamente de 8,5%. Perante esse contexto, urge a necessidade de resolver os dilemas que norteiam as dificuldades de jovens de se inserirem no mercado de trabalho. Portanto, em um primeiro plano, é crucial que o governo federal promova o programa “Meu primeiro emprego”, em que se concedam incentivos fiscais as empresas privadas que contratarem alunos recém-formados para ocupar setores de acordo com sua área de formação. Além do mais, é primordial que as universidades possam aumentar o período de estágio de seus estudantes, por meio de parcerias com corporações estatais e privadas para, assim, o discente adquirir mais experiência e melhores habilidades. Com isso, pode-se, enfim, aumentar o número de jovens no cenário de trabalho e acabar com o pensamento platônico dos empresários de que: “De todos os animais selvagens, o homem jovem é o mais difícil de domar”.