Durante a Segunda Guerra Mundial muitas mulheres e crianças começaram a trabalhar. Parte dessa iniciativa, pois, foi pelo fato de grande parte da população masculina estar no campo de batalha. Atualmente, há muita cobrança entorno das obrigações para se ter um emprego e desconhecimento das atribuições de determinadas áreas de trabalho, que levam à falta de interesse profissional. Notas Bimestrais, quantidades de acertos no vestibular, currículo alto e insegurança. Em um primeiro momento, espera-se que com altas aprovações no sistema de educação um profissional seja qualificado pra trabalhar em qualquer empresa. Porém quanto mais é presente a cobrança, mais é percebida a ausência de jovens e adultos no mercado de trabalho. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PNADC) houve um decréscimo de 8,4%, em 2016, de jovens de 14 a 24 anos que fazem parte da PEA – População Economicamente Ativa. Esse índice corrobora o pensamento de que os sistemas de educação não formam profissionais e sim ideologias a partir de cobranças por currículos impecáveis. Consequentemente, há o surgimento da frustração profissional que torna difícil a busca ou a permanência de jovens e adultos por emprego. Ou seja, muitos graduados, seja da área técnica ou especializada, não são instruídos à como determinada área de atuação é exercida no âmbito laboral. Isso porque, há o entendimento de que para serem realizados profissionalmente basta ter um currículo alto, sem considerem a área de atuação escolhida. Portanto, a verdadeira importância deve ser dada para busca de uma atividade que atenda as expectativas dos jovens e adultos de modo que eles queiram, após instrução intelectual e prática, iniciar no mercado de trabalho. Dessa forma, medidas e normas devem ser alteradas para que a falta de interesse na busca por emprego termine. Com a ajuda do Ministério da Educação o Governo Federal deve promover, em todos colégios públicos e particulares, a inclusão, no aprendizado básico, de pesquisas sobre funções e atribuições das diversas profissões existentes, com dinâmicas orais entre alunos e professores. Para, desta forma, divulgarem os pontos positivos e negativos das profissões expostas. Não somente, deve haver por parte de profissionais da educação e dos familiares a sabedoria de que a cobrança por notas sempre excelentes não garantem o interesse dos jovens por trabalhos e atividades que não condizem com as características deles. Com isso, palestras de conscientização profissional devem ser produzidas em espaços públicos, de forma gratuita aos jovens e adultos, para atender grande parte da população.