Historicamente, a mão de obra no mercado de trabalho vem sofrendo mudanças, tornando-se cada vez mais qualificada. No entanto, na atual conjuntura, os jovens enfrentam desafios pela falta de qualificação. Isso se deve pela não preparação do jovem pela escola, causando uma competição desigual entre jovens de classes sociais distintas. Resta saber se caminhos serão abertos para os jovens na vida profissional. Em primeiro lugar, observa-se que a escola não prepara os alunos de forma igual para o mercado de trabalho. Sabe-se que pessoas com maior nível escolar tendem a ter uma carreira profissional mais estável. Isso se deve em virtude de que as empresas buscam profissionais mais experientes, que está diretamente atrelado aos estágios obrigatórios nas faculdades. Contudo, jovens periféricos não possuem as mesmas vantagens quanto à qualidade, gerando uma inserção precoce no trabalho informal, haja vista que apenas 28% de jovens nas escolas públicas terminaram o ensino médio em 2014, exposto pelo JC Debate. Desse modo, a falta de perspectiva futura nos alunos de classes mais baixas aumenta a dificuldade de entrada no mercado de trabalho. Por conseguinte, é estabelecida uma competição desigual entre jovens de classes sociais distintas. Isso pode ser análogo às Revoluções Industriais, visto que as tecnologias das mais atuais possuem superioridade às mais antigas, que sem melhorias, terão dificuldades para manterem-se. Nesse sentido, jovens com menores preparações sofrerão com empregos temporários, menor expectativa de renda e migrações para áreas que não são do domínio prévio do profissional. Sendo assim, o desemprego entre os jovens tende a aumentar, o que mostra os dados do IPEA, que pode ser três vezes maior que entre os adultos, sendo este o maior desafio: a falta de capacitação. Nesse contexto, portanto, a falta de qualificação juvenil impõe problemas para o ingresso no mercado de trabalho. Dessa forma, o Ministério da Educação deve melhorar a qualidade das escolas públicas, por meio de incentivos a empresas privadas de materiais didáticos, para o uso desses pelos alunos em redes públicas, como a Objetivo, capacitando-os para o ensino superior e, consequentemente, melhorando as chances no mercado. Posteriormente, o Governo Federal deve aprimorar programas associados a empresas para o treinamento e contratação de jovens, como o ProJovem, criando uma perspectiva melhor de carreira profissional no aluno. Feito isso, os serão abertos caminhos para os jovens profissionais no mercado de trabalho. .