Com o advento da Revolução Industrial na Inglaterra em 1760, a pratica do trabalho tornou-se especializada, exigindo do empregado uma qualificação profissional. Já no Brasil, nos anos 90 os jovens sofreram com o impacto da reestruturação trabalhista, a qual representou restrições das vagas para trabalhadores com menor escolaridade. Nesse contexto, há dois fatores que não podem ser negligenciados, como a educação e a ascensão social. Em primeira análise, cabe pontuar que a baixa escolaridade dos adolescentes impede que muitos consigam se inserir no mercado de trabalho. Comprova-se isso por meio dos dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2011, a qual houve uma queda de 4,1% no número de jovens economicamente ativos no mercado. Dessa forma, vê-se que é de extrema importância a elaboração de cursos para a capacitação profissional. Ademais, convém frisar que muitos jovens começam a trabalhar desde cedo por causa da condição social. Sendo assim, se submetem a qualquer tipo de serviço que não exija mão de obra especializada, entretanto muitos desses indivíduos que não conseguem trabalho estão mais propensos a praticar algum ato ilícito, como furtos e tráfico de drogas. Diante disso, percebe-se que a criação de políticas públicas contra a evasão escolar é uma alternativa para atenuar a problemática. Torna-se, evidente, portanto que o Ministério da Educação com auxílio de ONG’s deve criar programas de capacitação para que os jovens possam atender as exigências do mercado de trabalho e iniciar sua carreira profissional. Além disso, é essencial que o Governo Federal, elabore políticas públicas voltadas aos mais pobres, assim como o Bolsa Família para que os jovens desfavorecidos financeiramente possam se manter nas escolas, diminuindo a evasão escolar e o número de violências.