Aprender um ofício, desenvolver uma técnica e poder se tornar um mestre profissional faziam parte dos aprendizes na idade média, já nos tempos de hoje o jovem vê dificuldades para entrar no mercado e desenvolver uma carreira profissional, isso acontece pelos requisitos que o mercado exige e pelas condições de especialização deste jovem para o mercado. Com a modernização do trabalho e suas necessidades, ficou ainda mais priorizado no mercado a pessoa que já possui experiência - isso ocorre - pois, o empreendedor vê que as possibilidades serão mais facilmente resolvidas por um profissional experiente. É nesse caso que o jovem enfrenta dificuldades, já que não possui experiência, não terão tanta disponibilidade de emprego, e quando são fornecidos, os salários são muito baixos, o que acaba desestimulando o jovem. Além disso, a crise econômica Brasileira tende a ser mais uma barreira na vida do jovem, já que em 2016, onde a crise teve um maior impacto, os números de jovens empregados reduziu 8,4%, em contrapartida dos profissionais com mais de 59 anos que subiu 1,1%. Isso demostra que essa mão de obra jovem é secundarizada, aposto de que em crises, serão bem mais suscetíveis ao desemprego. Esse histórico Brasileiro lembra a crise da Alemanha após a primeira guerra mundial, onde a instabilidade econômica atingia a juventude. Contudo, é correto afirmar que o problema está longe de ser resolvido, pois o Estado não toma medidas cabíveis para inserir jovens no mercado sem prejudicar a iniciativa privada, é necessário que haja redução de impostos para empresar que contratem estagiários, sendo assim, serão incentivados a empregar mais. Além disso, é necessário fornecer cursos técnicos na grade curricular do ensino médio, mais especializados, receberam mais ao chegar no mercado de trabalho.