Desde a Revolução Industrial, por volta do século XVIII, na Europa, o homem sentiu a necessidade de se adequar a uma nova realidade das relações de emprego, o medo da substituição do homem pela máquina e o desemprego eram constantes. Hoje, não é diferente, estamos diante de um mercado de trabalho extremamente competitivo e exigente de capacitação e experiência profissional, onde muitos jovens encontram obstáculos para conseguir seu primeiro emprego. Diante de um mercado de trabalho exigente, é comum se optem por pessoas mais experientes, pois terão mais facilidade de lidar com as circunstâncias, tendo em vista que já conhece a realidade prática da sua área. Porém, há jovens recém-saídos do ensino médio ou nível superior que estão em busca de um emprego, mas esbarram no requisito da experiência, com isso, enquanto as empresas perdem um possível funcionário que inicialmente poderia ser admitido com um salário menor na condição de estagiário ou “treinee”, reduzindo custos, em contrapartida o funcionário estaria angariando experiência e uma possível contração na mesma empresa. Além disso, mediante a competitividade do mercado de trabalho, é importante que o jovem se mantenha atualizado e se capacite através de cursos profissionalizantes enquanto estiver no ensino médio ou em especializações após a graduação, por exemplo, pós-graduação e mestrado, nesse sentido, a pessoa se mantêm atualizada com o conhecimento teórico necessário esperando a primeira oportunidade de ingressar no mercado de trabalho e colocar todos os seus conhecimentos em prática. Dessa forma, as perspectivas para os jovens quanto mercado de trabalho é satisfatória para aqueles que buscam se adequar às oportunidades, seja através de cursos profissionalizantes, voluntariados, estágios, seja buscando uma renda através do microempreendedorismo, é importante estar constantemente se renovando a fim de ser apto ao cargo desejado. Nesse sentido, o governo federal promove muitos incentivos de forma gratuita em programas sociais como o PRONATEC (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego) e o Jovem Aprendiz que oferece oportunidades aos jovens entre 14 e 24 anos para que tenham seu primeiro emprego, além do financiamento estudantil (FIES) para ingresso de estudantes de baixa renda em universidades particulares.