Na Grécia antiga, as crianças e jovens da cidade de Esparta, a partir dos 7 anos de idade, começavam a ser treinados e preparados para diversas atividades, principalmente para as guerras. Essa preparação na vida desses jovens, fazia deles os soldados mais preparados daquela época. No entanto, essa preocupação em preparar os jovens desde a base para certas atividades, como ingressar no mercado de trabalho, vem perdendo-se na contemporaneidade. Com um mercado de trabalho, cada vez mais, rigoroso e exigente, jovens sem uma preparação inicial e com um conhecimento amplo, tem enfrentados vários desafios para inserir-se nesse. É importante pontuar, de início, que o problema para a falta dessa preparação dos jovens, é um fator que impede esses de ingressarem no mercado de trabalho. A precariedade e defasagem da educação primária, ainda deficiente em vários aspectos, acaba atrasando esses jovens de entrarem em uma universidade, além de proporcionarem pouca contribuição para a aprendizagem acadêmica, pois os métodos de ensino ainda são arcaicos. Logo, a falta de uma didática inovadora, aulas dinâmicas com usos de aparatos tecnológicos, como computadores e projetores, tem minimizado o desempenho dos jovens. Destarte, o mercado fica fechado para esses, pois não possuem um conhecimento técnico. É fundamental pontuar, ainda, que, possuir apenas um conhecimento técnico não é o suficiente. Muitos jovens, ao participarem de entrevistas de seleção para algum cargo, são intimidados com uma primeira pergunta: “ Você já tem experiência? ”. Esse fator tornou-se imprescindível para a inserção do jovem no mercado de trabalho, pois as empresas têm buscado não apenas conhecimento, mas criatividade e técnica. Dessa forma, pela ausência de aulas práticas e de estágios, os jovens ficam impedidos de inserir-se no mercado, afetando todo o desenvolvimento social e econômico do país. Fica evidente, portanto, que jovens vem enfrentado vários problemas para ingressar no mercado de trabalho. Para resolver esse problema, é indubitável que o Governo, por meio de projetos que proporcione estágios para jovens, aproxime as universidades das empresas, além de aproveitar as chamadas “Empresas Junior”, que são instituições capazes de preparar o jovem para o mercado de trabalho. A escola deve promover aulas mais dinâmicas, utilizando-se de aparelhos da modernidade, de modo a ampliar o conhecimento dos jovens e, ainda, treinar essa aprendizagem com aulas práticas, dando uma certa experiência a esses. Assim, com uma preparação desde a base, como na Grécia, os jovens estarão mais maduros e preparados para assumir os desafios das organizações, com um conhecimento mais aguçado para o empreendedorismo.