No Brasil, atualmente vemos que é eminente a necessidade de se preparar para o mercado de trabalho o mais cedo possível, pois além do mercado estar cada vez mais exigente e requerer experiencia profissional e qualificações utópicas para jovens que procuram o primeiro emprego, o sistema educacional não preparar o jovem para o mercado de trabalho. Questões como a reforma da previdência também afetam diretamente os jovens trabalhadores brasileiros, que veem o sonho da aposentadoria cada vez mais distante. É evidente que o mercado de trabalho ao longo dos anos tenha se reestruturado muito, devido a revolução industrial no final do século XIX; A expansão do capitalismo no século XX; Também devido ao grande avanço da tecnologia no século XXI. Essa reestrutura dificultou para o jovem ser inserido no mercado de trabalho. Segundo uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 24,1% dos jovens entre 18 a 24 anos encontram-se desempregados. Geralmente, um fator resulta na taxa de desemprego entre os jovens brasileiros, é a deficiência do sistema educacional em preparar o jovem para o mercado de trabalho. Segundo Émile Durkheim, o pai da sociologia, a educação tem por objetivo desenvolver na criança os aspectos físicos e morais que são exigidos pela sociedade, sendo assim, a educação tem papel fundamental na preparação dos jovens para inserção no mercado de trabalho. Todavia, o mercado de trabalho também encontra-se demasiadamente exigente. Usualmente, para que ocorra a contratação, o empregador requer habilidades, qualificações e experiencias que muitas vezes o jovem não possui. Durkheim diz que o indivíduo só pode agir na medida em que aprende a conhecer o contexto em que está inserido. Outrossim, o jovem só aprende a lidar com o ambiente de trabalho uma vez que é inserido nele. Nesse contexto paradoxal, as perspectivas de trabalho para os jovens se tornam perplexas, uma vez que o mercado de trabalho dificilmente oferece oportunidades para jovens sem experiencia profissional. Em suma, tanto a falta de preparo educacional, quanto as exigências utópicas dos empregadores tornam a inserção dos jovens ao mercado de trabalho uma tarefa difícil. Afim de diminuir a incidência do elevado índice de jovens desempregados, seria necessário a adoção de métodos educacionais voltados para a absorção dos jovens no mercado de trabalho, tais como projetos de educação econômica, como os que acontecem na Escola Suíço-Brasileira, onde jovens convivem com principais executivos de empresas da Suíça no Brasil, afim de estudar problemas de empresas fictícias, adotando estratégias relacionadas à marketing e recursos humanos. Além disso, a expansão de projetos governamentais como jovem aprendiz, seria uma boa opção para expandir as chances dos jovens serem inseridos no mercado.