Assim como dizia Benjamin Franklin, o trabalho é a fonte de dignificação humana, é por meio do trabalho que o homem contribui para a sociedade e para si mesmo. Entretanto no Brasil , o cenário do mercado de trabalho é desmotivador para a nova geração, pois esse apresenta obstáculos como: a alta taxa de desemprego, e a desigualdade em relação as oportunidades no mercado, principalmente em relação ao sexo feminino. Inicialmente, deve-se ressaltar que o desemprego no Brasil é conjuntural, isto é, vai de acordo com a recessão da economia. Devido a isso, atualmente, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são mais de 13 milhões de desempregados. Esse quadro de instabilidade pode gerar em jovens adultos, a falta de perspectiva de emprego na área de atuação, fazendo com que a procura por áreas com quadros de vagas estáveis seja maior, como: vendedores, atendentes e empresas na parte administrativa; deixando de lado a motivação para investir em outras áreas do mercado devido à falta de procura nesse. Em contrapartida, essa procura agrava a competitividade por vagas já escassas de trabalho. A consequência é um mercado de trabalho saturado, com jovens desmotivados. Outra questão que agrava o cenário do mercado de trabalho e no Brasil e no mundo, é a desigualdade salarial de diferentes camadas sociais e gêneros. Como o exemplo das mulheres, que segundo a Comissão Econômica das Nações Unidas Para a América Latina e Caribe, ganham 25% a menos que homens mesmo em cargos iguais. No cenário mundial atual, com a luta do “empoderamento” feminino, esse quadro é de grande retrocesso. Essa situação é muito prejudicial as jovens mulheres, pois essas estão cada vez mais procurando a autonomia econômica e também ajuda a reforçar o preconceito de que elas são menos capazes, desvalorizando-as. Fica evidente, portanto, que medidas precisam ser tomadas para reverter esse cenário, a fim de aumentar a dignidade do jovem trabalhador brasileiro. Logo, os Ministérios do Trabalho, em parceria com juristas, podem processar e multar empresas que não tenham isonomia salarial entre seus empregados, ajudando a promover a isonomia. E por sua vez, o Governo Federal, junto com bancos nacionais, pode abrir programas de crédito para as empresas, assim essas poderão crescer e abrir novas vagas, diminuindo assim o desemprego no Brasil e inferir no crescimento de oportunidades no mercado de trabalho, principalmente para os jovens que estão iniciando em sua vida profissional.