Ao se fazer uma breve análise social, destaca-se as dificuldades de inserção da população jovem no mercado de trabalho e muito se discute acerca desse problema. No que se refere à sociedade brasileira, pode-se dizer que essa problemática deriva da debilidade do sistema educacional, que não prepara o estudante de modo eficiente para o mercado e da falta de políticas realizadas pelo governo que visem a inclusão dos recém-formados em meio corporativo. Os empregadores cogitam, com muita frequência, profissionais que não possuam apenas compreensão teórica, mas que são dotados de conhecimento técnico e de habilidades para lidar com imprevistos do cotidiano empresarial. Em consequência disso, nota-se a predominância de pessoas mais velhas exercendo funções mais bem conceituadas nas empresas, causando desemprego entre os que se formaram recentemente. Pode-se mencionar, por exemplo, uma pesquisa realizada pela P.N.A.D ( Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) mostrando que, somente no ano de 2016, houve um recuo de 8,4% de jovens na população economicamente ativa. Pela observação dos aspectos analisados, é inegável a fragilidade das técnicas de pedagogia vigentes nas instituições de ensino, que não qualificam de modo eficiente seus estudantes. Desse modo, é clara a necessidade de inovação dos processos educativos que vigoram em meio acadêmico. Outra preocupação constante é o evidente crescimento do contingente de trabalhadores mais velhos que, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, sofreu aumento de 1,1% apenas em 2016. Compreende-se, assim, que companhias empregam com pouca responsabilidade social, contribuindo para o aumento dos índices de desemprego da população juvenil. Tal constatação comprova a indispensabilidade de medidas políticas realizadas pelo Estado a favor dos recentemente formados. Em virtude dos fatos mencionados e dados expostos, medidas são necessárias para resolver o impasse. Em vista do que foi mencionado, o M.E.C( Ministério da Educação e Cultura) deve realizar pesquisas no âmbito da pedagogia, visando a melhoria dos métodos atualmente utilizados pelas universidades brasileiras. Assim sendo, a preparação técnica dos graduados estará de acordo com as necessidades dos empregadores. Nesse processo, o Governo Federal deve criar políticas de redução de impostos para empresas que atinjam percentuais satisfatórios de jovens empregados, objetivando o aumento do número de recém-graduados nas corporações.