Sem Investimentos, Sem Descobertas O Brasil, no início da segunda década do século XXI, esteve muito próximo de sextuplicar a quantidade de trabalhos científicos publicados, comparado ao ano de 1996. Entretanto, às dificuldades são diversas, relacionadas ao desenvolvimento científico e tecnológico brasileiro. É possível afirmar que o incentivo à prática de pesquisa é um tanto quanto baixo comparado aos Estados Unidos da América (EUA), país que detém o maior número de pesquisadores por 1.000 trabalhadores, tendo em vista não só à dificuldade de gerir o orçamento público como também o baixo fomento à prática de pesquisa por parte do sistema de ensino nacional. É indubitável que a questão orçamentária esteja entre as causas do problema, visto que, os recursos financeiros não são alocados da maneira mais satisfatória possível para a consecução dos fins relativos à prática de pesquisa. De maneira análoga, é possível perceber que, nas instalações das universidade públicas, espaço este que é utilizado pelos alunos/pesquisadores, as condições são precárias, em relação à estrutura física. Desse modo, evidencia-se a importância da correta destinação dos recursos públicos como forma de combate à problemática. Outrossim, destaca-se ainda que o reduzido fomento para a prática de pesquisa por parte do sistema de ensino nacional deixa o país numa posição muito distante das maiores potências mundiais, quando o assunto é ciência e tecnologia. Vale ressaltar que, o sistema de educação dos EUA, juntamente com a NASA, Agência Espacial Americana, são aliados em projetos que permeiam a educação do país norte-americano, desde a infantil até a superior, seja a fim de incentivar o surgimento de futuros cientistas, seja de pesquisadores ou até mesmo astronautas. Assim, o fortalecimento do pensamento cientifico-pesquisador desde a educação infantil torna-se um forte aliado em minimizar a desvantajosa situação brasileira. Entende-se, portanto, que a ineficiência do avanço da tecnologia e ciência, no Brasil, é fruto ainda da má gestão orçamentária e o insuficiente fomento à prática de pesquisa. Com o fito de atenuar o problema, o Governo Federal deve legislar em favor do surgimento de parcerias pública-privadas oferecendo incentivos fiscais por construções de novos centros tecnológicos e científicos, além de os Ministérios da Educação, Ciência e Tecnologia promoverem campanhas de abrangência nacional junto às emissoras abertas de televisão como forma de estímulo à iniciação científica. Dessa forma, com a diversificação da base de financiamento dos investimentos, às dificuldades serão gradativamente minimizadas no país.