Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: As dificuldades do desenvolvimento científico e tecnológico brasileiro

Redação enviada em 30/09/2018

Inteligências artificiais. Internet das coisas. Impressão 3D. Realidade virtual. Essas são algumas das tecnologias que marcam o começo da chamada quarta Revolução Industrial, na qual o desenvolvimento e a incorporação tecnológica irão mudar radicalmente o mundo que se conhece atualmente. Todavia, o Brasil sofre entraves quando se trata de questões científicas e tecnológicas, e isso se deve por resquícios do passado, bem como a falta de investimentos e incentivos governamentais . Dessarte, é preciso debater e solucionar essa problemática. Em primeiro plano, a ausência de incentivo remete a questões histórico-culturais, uma vez que o Brasil sempre foi muito eficiente na produção agrícola e, o desenvolvimento industrial e de novas tecnologias, principalmente durante a era colonial, nunca foi prioridade como era em outros lugares, levando o país a se industrializar e a obter tecnologia tardiamente. Entretanto, hodiernamente, apesar de grandes avanços nesse âmbito, o país esta fadado a um corte de investimentos pelos próximos 20 anos, devido à ajustes fiscais (PEC 241). Dessa forma, tal redução de gastos reduz ainda mais o dinheiro destinado à pesquisas de cunho cientifico, um cenário que prejudica o país e o torna retrógrado diante dos demais, que são referência em inovações, como por exemplo a Suíça e os EUA. Comitantemente, o Brasil não estimula sua população a seguir na esfera científica. O país ocupa o 64º lugar em um ranking de 126 países no Índice Global de Inovação (IGI). Nesse cenário, a maioria das escolas públicas não são privilegiadas por laboratórios e espaços que exponha o aluno a pesquisa desde a infância. Além disso, o Ciência sem Fronteiras foi cortado, programa que visava mandar estudantes para estudar em outros países. Dessa maneira, o único lugar que ainda possui pesquisas são polos universitários, porém em baixa escala, e, assim, enquanto não houver capital financeiro destinado a esses espaços, o Brasil continuará a não usar o seu potencial, levando seus cientistas a procurar oportunidades de mercado no exterior. Fica evidente, portanto, a necessidade de reverter o cenário retratado, tomando as devidas soluções. O Ministério da Educação, em parceria com empresas privadas, por meio de uma emenda a PEC referida que possibilite investimentos, deverão criar laboratórios em escolas e promover competições que tenha premiações, além do aumento de financiamentos para programas para desenvolvimento de projetos, como o CNPq, com o propósito de estimular a criatividade e gosto pela pesquisa. Nessa conjuntura, em longo prazo, o Brasil poderá se tornar uma nação de referência no que se diz respeito a invenções e descobertas.