Um Brasil que não consegue avançar na ciência, seja por falta de recursos ou reconhecimento, consequentemente, será um país atrasado em diferentes âmbitos da sociedade, uma vez que o progresso científico auxilia na busca pelo avanço tecnológico que, por sua vez, agrega na saúde, educação, cultura e desenvolvimento sustentável. Diante disso, é importante salientar que esses obstáculos, enfrentados pelos cientistas, de diferentes áreas, atualmente, desencadeiam um grave problema, que é o atraso social, já que dificulta tal progresso. Dessa forma, deve-se repensar os modos os quais os estudos científicos são aplicados no cenário atual. A princípio, é necessário relembrar que a ciência, no Brasil, foi implantada por estrangeiros europeus, com a vinda da família real portuguesa, no século XIX. Desde então, ela era voltada apenas para a elite, que tinha pleno acesso às riquezas educacionais. Apesar de, atualmente, essa área, que foi amplamente difundida nas universidades públicas, principalmente, ter sido mais acessada, pôde-se reparar um aumento nas dificuldades de dar início à alguma pesquisa, visto que, no caso das instituições públicas, é extremamente necessário o apoio de setores estatais, como a FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo). Nesse sentido, em consonância com a fonte de pesquisas, UOL, muitos brasileiros, que se dispõem a darem forma aos processos de iniciação científica, no âmbito da saúde, e desenvolvimento, de modo geral, desistem, dado que há uma grande burocratização e escassez de incentivo. Ademais, contar com o Estado não é o suficiente para enfrentar possíveis dificuldades do desenvolvimento científico e tecnológico brasileiro. É importante, sobretudo, projetar, na sociedade, o reconhecimento, pela população, da importância dos avanços da ciência para o país, em função do progresso dos direitos básicos de um cidadão, como novas contribuições para a medicina, inovações na educação, por meio do método científico, e novas maneiras de alcançar os objetivos do desenvolvimento sustentável. Destarte, a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) teria razão ao enfatizar que a sociedade, por si só, cresce na medida em que os meios científicos tecnológicos se desenvolvem. Dado o exposto, a conscientização dos valores científicos é um fator importante para começar a repensar as dificuldades existentes para o desenvolvimento. É necessário, portanto, que o MCTIC (Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações), junto com outras instituições de pesquisas, desenvolva uma política de incentivo, por meio de projetos, dentro das universidades, mediadas por palestras legítimas, a fim de desencadear, na sociedade, novas possibilidades do desenvolvimento da ciência e tecnologia, em prol da população. Dessa maneira, o avanço social, assim como espera a UNESCO, causará impactos positivos nas diferentes vertentes sociais.