O Dia Nacional da Ciência, comemorado no dia 8 de julho, foi criada para incentivar a atividade científica no Brasil.Entretanto, nota-se uma persistência na desvalorização de pesquisadores e cientistas, além de investimentos escassos e falta de interesse pelo trabalho desempenhado por esses profissionais.Esse problema alarmante ocasiona a fuga de cérebros e um atraso no desenvolvimento tecnológico do país. Em primeiro lugar, é preciso ressaltar que segundo o ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela, a educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo.Contudo, um dos obstáculos para a inserção e desenvolvimento do ofício desses profissionais, está diretamente ligada à carência de reconhecimento aliadas à ausência de verbas, não só com os custeios de pesquisas e materiais como também na baixa remuneração de pesquisadores que necessitam de auxílio, como bolsas estudantis.Isso é reflexo, principalmente, de políticas ostensivas e uma impunidade constitucional, pois a educação é dever do estado e direito de todos.Desse modo, as atividades científicas e tecnológicas não será estimulada e valorizada. Ademais, outro fator preponderante é a desregulamentação profissional dos pesquisadores, uma vez que são excluídos de direitos e benefícios assegurados pela Justiça do Trabalho.Essa entristecedora realidade , fomentam as práticas conhecidas como ''fuga de cérebros''.Essa tese comprova a ineficiência do Estado perante os estudantes de ciência, que não vêem outra saída, a não ser migrando para outro país, na qual as pesquisas tem apoio e investimento, e também grandes perspectivas de crescimento na carreira, causando um desnível educacional e profissional no âmbito científico.Logo, é irrefutável que a legislação brasileira deverá garantir os direitos a esses cidadãos, tendo em vista as consequências supracitadas. Fica evidente, portanto, que medidas são necessárias para resolver o impasse.Visto isso, o Governo Federal juntamente com o Poder Legislativo, deve apresentar e aprovar leis que regulamentam o trabalho tecnológico no país, e posteriormente com os direitos garantidos, o Ministério da Educação deve realizar palestras em escolas e universidades, com o fito de estimular aos estudantes a realização dessas atividades importantes no desenvolvimento do país.E assim, as práticas cientificas e tecnológicas não será um empecilho.