Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: As dificuldades do desenvolvimento científico e tecnológico brasileiro

Redação enviada em 08/08/2017

O período que se inicia no século XIV e se estende até o final do século XVI na Europa é conhecido como Renascimento, época que revolucionou a humanidade permanentemente, promovendo reflexão sobre diversos conceitos anteriormente estabelecidos como certos, onde a ciência, as artes e a filosofia foram os pilares que permitiram tamanha mudança. Em contra partida, no Brasil, cerca de cinco séculos depois, tais aspectos tão primordiais para a sociedade estão sendo ignorados e desestimulados, o que, por conseguinte, irá causar um retrocesso em áreas já problemáticas, como a produção de bens para a exportação e a pesquisa científica nacional. Primeiramente, o corte de gastos com a ciência só demonstra a falta de competência e racionalidade dos dirigentes públicos e o planejamento adminístrativo, visto que, o país sofre justamente nessa área, pois produz pouca tecnologia se comparado com a real necessidade da indústria. Afinal, o Brasil produz e exporta diversos produtos mais elaborados tecnologicamente, como aviões e elétronicos, porém, depende quase que exclusivamente de tecnologia vinda do exterior para produzi-los, o que causa uma enorme diminuição no valor final do produto. Contudo, os problemas continuam, de modo que o desencorajamento em relação a pesquisa e iniciação científicas corroboram para que o desinteresse pela ciência, que já é grande, cresça entre os brasileiros, afetando assim, a econômia e o desenvolvimento ciêntifico social a longo prazo. Ademais, assim como foi dito pelo astrônomo norte americano, Carl Sagan, '' A história está repleta de pessoas que, por medo ou por ignorância, destruiram conhecimentos de imensurável valor que pertenciam a todos nós. Não devemos deixar isso ocorrer de novo''. Logo, medidas mostram-se necessárias para que a atual problemática tecnocientífica brasileira seja resolvida. Em primeiro lugar, o Ministério da Ciência e Tecnologia deve por meio de parcerias com a iniciativa privada projetar incentivos para pesquisas científicas no território nacional, afinal, esse investimento retornará como melhorias tanto para a indústria e mercado, quanto para a população. Ademais, o Ministério da Educação e Cultura deverá mediar acordos entre faculdades e os fundos de estímulo à iniciação científica, de modo que as próprias faculdades verifiquem e monitorem o trabalho realizado pelos seus pesquisadores, a fim de evitar que possíveis ilegalidades e desigualdades ocorram.