O descaso do governo para com os atuais cientistas brasileiros serve de exemplo para os jovens que pretenem seguir carreira, desistimulando a formação de novos pesquisadores, os quais são as mentes responsáveis pelo desenvolvimento cientídico e tecnológico. Além do mais, os poucos que se formam e pretendem desenvolver algum projeto têm que enfrentar diversos desafios, o que acaba diminuindo a produtividade das pesquisas. Hoje é muito comum ouvir histórias de cientistas brasileiros que estão emigrando para países que ofereçam salários, condições de trabalho dignos e, sobretudo, o devido reconhecimento, como o caso da Suzana Herculano-Houzel, que trouxe fama mundial ao Brasil com suas pesquisas, a mais famosa quantificava o número de neurônios do corpo humano, no momento ela está desenvolvendo seus projetos no EUA por não ter como bancar sozinha os custo de água, luz, mão de obra e reagentes, condições básicas para o funcionamento de um laborátorio, que não tinha como ser pagas com a merreca que o governo dava. Os ajustes dos gastos governamentais, causados pela crise, não justificam o baixo apoio à área de desenvolvimento científico e tecnológico, pois antes mesmo da crise o investimento já era insuficiente para que se tivesse bons resultados, o que incentiva ainda mais o êxodo de cérebros. Órgãos federais( CAPES e CNPq) e estaduais( as FAPs) alegam não poder investir em mais projetos por não terem o apoio do povo, o qual uma parcela é alienanda e a mesma não entende a importância de se bancar tais custos, a falta de formação acadêmica agrava ainda mais essa alienação, e atrapalha no reconhecimento do trabalho feito pelos pesquisadores brasileiro, que são conhecidos como quem "tiram leite de pedra", por com os poucos recursos que têm, fazerem milagres, trazendo resultados devido aos seus grandes esforços. Pela observação dos aspectos mencionados é preciso que o governo invista na criação de mais programas que estimulem a futura geração de pesquisadores, como o O.B.A e a OBMEP, somado ao aumento da verba destinanda a pagar as necessidades básicas de um pesquisador, para que no mínimo sane essas condições . Uma outra alternativa seria que os própios pesquisadores buscassem um patrocínio privado de farmácias,laborátorios, universidades particulares. Junto à criação de um plano de arrecadação e distribuição de verba, feito pelo própio governo, visando o futuro crescimento do país como uma potência tecnlógica e científica.