Em relação aos trabalhos científicos realizados no mundo no 1996 até 2011, o Brasil apresentou uma relativa melhora nesse quesito, pois saiu da vigésima primeira posição para ocupar a décima terceira no fim do período mencionado sob comparação aos demais países, porém, essa área ainda apresenta dificuldades para se desenvolver em território nacional. Mesmo diante de uma grande variedade de recursos naturais que viabilizam a exploração de matérias-primas e realização de pesquisas inovadoras para o ramo tecnocientífico, a falta de investimento e o excesso de burocracia prejudicam o seu avanço no Brasil, ou seja, devido a realidade econômica do país que apresenta dificuldades em suprir até mesmo as necessidades básicas da população, como saúde, segurança e educação, não poderia arcar com os gastos necessários para implantação de centros de pesquisas. Essa questão influi diretamente na perda de interesse em permanecerem no país os jovens estudantes que frequentam o ensino superior e cursam as áreas de Ciências Biológicas ou Exatas, já que a expectativa para carreira científica é muito baixa, e como consequência, ao concluírem seus cursos os formandos buscam oportunidades no exterior, principalmente em lugares onde essas atividades são financiadas com mais efetividade. Portanto, para evitar a perda dos futuros cientistas e pesquisadores para o mercado externo, segundo o diretor de Engenharia, Ciências Exatas, Humanas e Sociais do Centro Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, Guilherme Salles Melo, é necessário envolver a iniciativa privada para a construção de novos centros de pesquisa e criação de programas que estimulem o desenvolvimento de novas áreas de conhecimento e assim promover uma maior valorização da mão de obra especializada nacional.