O Brasil ocupa o 13º lugar no ranking mundial de publicações de trabalhos científicos, mas apesar da colocação significativa, o país tem grandes dificuldades em desenvolver novas tecnologias. Em decorrência da falta de incentivo e das desigualdades entre os estados, poucas pesquisas - sejam elas de qualquer ramo- alcançaram o patamar de beneficiar a população. A iniciação cientifica passa por diversos processos burocráticos até começar a ser realizada, e quando em andamento, há falta de investimentos, tanto em bolsas para os pesquisadores, quanto em equipamentos. Por conta de levarem tempo para obter resultados, em épocas de crises econômicas, são cortadas verbas públicas que vão diretamente para esta área, pois são consideradas de âmbito irrelevante, o que ocasiona no retrocesso cientifico tecnológico do país, e logo, no seu desenvolvimentos em diversos aspectos. O Brasil, em suas dimensões continentais, apresenta regiões muito diversificadas, porém pouco usufruídas. O sudeste do país é onde a maioria dos estudos são feitos, enquanto no norte há uma defasagem nesse aspecto, o que demonstra um desigualdade na distribuição equitativa de aplicações governamentais na educação , tendo em vista que não há muitos profissionais capacitados nesta região. Dessa maneira, torna-se necessário o melhoramento do cenário cientifico no Brasil. O Governo Federal deve investir a longo prazo e incentivar o também investimento das empresas privadas, afim de que possam desfrutar de futuros resultados. Aliado a isso, os Governos Estaduais devem se preocupar em formar profissionais para melhor atender as demandas de sua região, proporcionando melhorias na educação de forma que haja um equidade no país, para que assim o Brasil não só publique trabalhos científicos, mas também os façam.