No contexto atual, marcado predominantemente pela hegemonia do capitalismo e pela Revolução Tecnocientífica, nunca a mentalidade do governo acerca de investimentos e incentivos para pesquisas científicas foi tão desvalorizada. No século XXI, brasileiros estão deixando o país para seguir carreira onde há melhores oportunidades, tanto financeiramente quanto profissionalmente. Com a crise econômica, diversos setores sofreram cortes de capital, prejudicando não só universitários que já eram pouco remunerados, como também os mais jovens que almejavam o ciência sem fronteiras. Consequentemente, o sonho de ser reconhecido na comunidade científica por determinadas pesquisas tornou-se ainda mais difícil, fazendo com que aumente o número de migrações. É inegável que o Brasil possui menos de dois pesquisadores para cada mil trabalhadores e que muitos optam por publicar inúmeros trabalhos para ter mais chance de conseguir uma iniciação científica. Com isso, excluí a possibilidade daqueles que publicam menos, mas que tem um maior potencial e relevância para a sociedade. Em contrapartida, os Estados Unidos dispõem de um sistema mais eficiente e rentável, propiciando um interesse maior por parte dos pesquisadores. Uma das soluções possíveis, portanto, seria o maior investimento do governo federal em políticas de incentivo ao estudante, seja por meio de maior remuneração ou de melhores condições de pesquisa. No decorrer do tempo, novos aperfeiçoamentos e descobertas iriam sendo feitas, provocando uma mudança positiva. Outro ponto importante é a interação dos pesquisadores com outros países para que ocorra uma divisão de informações e tecnologias. Assim, a ciência e a tecnologia pudessem começar a se desenvolver de forma hegemônica.