Com o advento da Terceira Revolução Industrial, o desenvolvimento tecnológico e científico passou a ser prioridade no mundo. Grandes potências como Estados Unidos, Canadá, França entre outras, investem constantemente altos valores em pesquisa, criando grandes “tecnopolos”. Em contraste, no Brasil acontece justamente o oposto, uma vez que a ciência brasileira encontra séries dificuldades. Por isso, é importante promover um debate sobre esse cenário. Os recentes acontecimentos evidenciam que o Brasil não possui a intenção de resolver os problemas do campo científico. Em suma, o Governo Federal anunciou a previsão de um corte de 45% dos recursos destinados a ciência. Por consequência, as universidades -que são os “tecnopolos” brasileiros- sofrem com a falta de investimento, agravando o baixo desenvolvimento científico e tecnológico. Logo, o futuro nesse ramo não se mostra promissor. Ademais,a falta de verba consequentemente gera falta de incentivos para estudantes focarem nas pesquisas. As bolsas de iniciação científicas, além de serem poucas, possuem o valor muito baixo e não permitem o estudante a ter outro trabalho remunerado. Como efeito, o cenário desestimulante leva ao fenômeno conhecido como “fuga de cérebros”, onde pessoas qualificadas acabam migrando para outro país. Por conseguinte, o Brasil perde profissionais qualificados por não possuir uma estrutura para atender o campo científico. Em virtude dos fatos mencionados, mostram-se necessárias medidas para reverter essa questão. Primeiramente, é imprescindível que o Governo Federal destine uma maior verba para a ciência pois sem ela o país não se desenvolvera. Outrossim, o MEC deve realizar projetos com fins de incentivar a produção científica desde o ensino médio. Também é necessário conscientizar a população por meios de comunicação como o rádio “Hora do Brasil” sobre a importância da ciência.