Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: As dificuldades do desenvolvimento científico e tecnológico brasileiro

Redação enviada em 22/04/2017

O Brasil, nas últimas décadas, vem se destacando mundialmente, principalmente pela pujança no crescimento de sua economia. Porém, por ter sofrido um processo de industrialização mais tardio, pós segunda guerra, ainda apresenta muitas desigualdades e falta de infraestrutura, sendo considerado, assim, um país emergente. E um dos fatores que corrobora para esse quadro de subdesenvolvimento é o fraco desenvolvimento científico e tecnológico que produzimos, que não é tratado com prioridade e responsabilidade nas pautas políticas dos governos. É inegável que o sucesso de países, que hoje são considerados superpotências, esteja vinculado, de alguma maneira, à sua capacidade produtiva em inovações científicas. Como exemplo mais recente, se destaca a Coréia do Sul, que nos anos 1970 apresentava índices econômicos e sociais abaixo dos brasileiros e que atualmente é grande exportadora e produtora de mercadorias com alto valor tecnológico agregado - carros e aparelhos eletrônicos - e apresenta elevados níveis de educação e distribuição de renda. Tudo isso graças a efetividade na prática de políticas basilares, como a educação. No Brasil, investir no básico não é bem visto, pois não gera resultados excepcionais imediatos, no curto prazo, como sempre é esperado. Mas, o termo "básico" não está aí por acaso, é uma etapa elementar de qualquer projeto e que não deve ser ultrapassada ou atropelada. Por isso, um comprometimento maior com as políticas educacionais e de investimentos em universidades e centros de formação científica são essenciais. É isso que irá sustentar as grandes descobertas que estão por vir e farão com que o país se desenvolva sustentavelmente, aliando progresso econômico e científico. Fica evidente, portanto, que os baixos investimentos e a falta de comprometimento dos agentes responsáveis dificultam o avanço tecnológico brasileiro. Logo, medidas como a construção, pelos governos, de centros de pesquisa descentralizados, com vista a estimular a formação de profissionais em todo país e não apenas em alguns poucos polos nacionais, se fazem necessárias. Além disso, a criação, pelo Congresso Nacional, de uma lei que determinasse a destinação efetiva de recursos para pesquisa e desenvolvimento, a fim de garantir um orçamento fixo para essa área, seria fundamental.