Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: As dificuldades do desenvolvimento científico e tecnológico brasileiro

Redação enviada em 14/02/2017

Uma nação se faz com homens e livros. De acordo com essa afirmação, Monteiro Lobato evidencia a importante relação entre educação e desenvolvimento nacional. Todavia, a exemplo do que ocorre no Brasil, entraves políticos e econômicos tendem a atrasar e, por vezes, impedir o crescimento nesse setor. Dessa forma, é de relevante importância a abordagem das dificuldades enfrentadas pelo país e as eventuais soluções para tais. Diante de nações como Israel e Finlândia, que destinam de 3 a 4,5% de seu PIB anual para ciência, o Estado brasileiro, vergonhosamente, ocupa a 36ª colocação no hanking de nações investidoras em pesquisas. Tal fato se dá, principalmente, pela insuficiente verba destinada aos respectivos órgãos, além das severas burocracias enfrentadas pelos mesmos e, não menos impactante, a morosa logística de importação de insumos. Consoante a isso, pontuais circunstâncias fomentam o atraso científico-tecnológico brasileiro. Primeiramente, a falta de apelo, e apoio, social ao desenvolvimento do setor de pesquisas faz com que não haja cobranças, por parte da população, direcionadas aos setores políticos responsáveis. Essa realidade é reafirmada no pensamento do ex-jogador de futebol Ronaldo Nazário, veiculada em meio aos questionamentos sociais diante dos gastos públicos com o recebimento de grandes eventos: " Não se faz Copa do Mundo com hospitais". Soma-se a isso, as inúmeras regras aplicadas aos pesquisadores a exemplo a exclusiva dedicação ao estudo tendo como contra-partida a baixa remuneração para tal. Diante do exposto, medidas devem ser tomadas. Em primeiro lugar, o Governo Federal, representado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, deve destinar parte de sua arrecadação fiscal para fomentar o crescimento na oferta de bolsas e financiamentos ao setor. Ao mesmo tempo, o órgão conceda incentivos fiscais ao setor privado nacional na existência de parcerias com órgãos públicos, para concessão de investimentos e patrocínio à pesquisas. Por fim, cabe ao MEC efetivar uma reforma de base na educação visando aumentar o interesse por áreas acadêmicas e por publicações científicas desde o início da vida escolar, indo de encontro com a célebre passagem aristotélica que defende a educação como responsável pela formação humana.