Vivemos em uma época de evidente ascensão tecnológica, onde basta olhar ao redor para perceber a quantidade de aparatos que nos cercam e facilitam nossas vidas. Nos últimos 100 anos, a humanidade progrediu mais que em toda a sua história anterior e a sua tendência é continuar a expandir; porém o Brasil, em matéria de avanços científicos, não vem tendo bons resultados. Isso porque não há investimentos suficientes na área para que as pesquisas sejam alavancadas, e não há motivações para o cientista em arcar com todos os custos de sua experimentação. O que torna o país cada vez mais pobre em avanços tecnológicos e cada vez mais dependente das descobertas de outros países, gerando uma constante "antropofagia" científica. Os políticos, por sua vez, monstram-se desdenhosos quanto à problemática, e estando em posto de maiorais das decisões do país, não fazem com que hajam investimentos suficientes no campo das ciências, e talvez o façam até mesmo por não saberem, em sua maioria, sobre a importância para o país em ser pioneiro em suas descobertas. "Se você acha que a educação é cara, experimente a ignorância." Estas palavras de Derek Bok nos trazem à tona o peso das consequências do atraso científico, que dentre muitos agravantes, nos traz a desvalorização do país como campo de pesquisa e alvo de investimentos internacionais como o principal motivo para se levar a sério os investimentos na ciência. Portanto, medidas enérgicas devem ser tomadas, a fim de que esta problemática seja dissolvida. Em primeiro lugar, deve haver uma mobilização da comunidade científica em prol do acolhimento de sua causa por possíveis investidores. Em segundo plano, deve-se persuadir os políticos a adotarem medidas de investimento nessas áreas . Então assim, o problema será amenizado.