Durante o séc. XX, podem ser exemplificados diversos países que investiram fortemente em Pesquisa e Desenvolvimento, entre eles o Japão, o que o possibilitou que criasse sua própria hegemonia no cenário econômico mundial. No Brasil, entretanto, observa-se cada vez mais dificuldade para os cientistas aprimorarem os estudos e, como grandes responsáveis, encontram-se a omissão do Estado e a falta de pensamento a longo prazo. Recentemente, os parlamentares brasileiros aprovaram a PEC 55, conhecida como PEC do teto de gastos. Com base nisso, os investimentos em desenvolvimento tecnológico e científico foram reduzidos em mais de 40%, conforme matéria do programa Fantástico. Contudo, sabe-se que nenhum país na história conseguiu livrar-se do poder internacional, por exemplo em acordos unilaterais, sem altos investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), em conjunto com outros fatores. Não obstante tenha sido um programa de sucesso mundial, o governo também promoveu o fim do Ciências sem Fronteiras, que consiste na ida de jovens universitários aos países de maior evolução técnico-científica estudar novas tecnologias. Deste modo, evidencia-se a falta de incentivo do Estado a políticas de longo prazo e, além disso, a população não reconhece a importância desse trabalho, pois em grande parte os resultados aparecem apenas nas próximas gerações. O Estado precisa comprometer-se com o futuro do país e, ao invés de promover cortes em áreas essenciais como P&D, economizar com os privilégios que os poderes Executivo e Judiciário têm, por exemplo nos grandes salários de aposentadoria e incentivos desnecessários. Paralelamente a isso, é necessário que o governo utilize-se de propagandas midiáticas e palestras nas escolas para que a população compreenda a importância de apoiar empregos que comprometam-se em buscar novas tecnologias que podem ser benéficas para o país.