A falta de incentivo ao desenvolvimento tecnológico e à pesquisas é uma consequência advinda da burocracia e de fatores históricos que sempre existiram no Brasil. O que também colabora para permanecermos estagnados é a ignorância do governo que é refletida em falta de incitação nas escolas e universidades, bases para a formação de futuros representantes do país. Até o fim da primeira metade do século XX, o Brasil era somente um país agroexportador em que a indústria era menosprezada. Esse contexto de ignorância com o novo é enfrentado, nos dias de hoje, pela tentativa de se criar pesquisas com "selo" brasileiro. Um exemplo de descaso é a recompensa que a CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) fornece à estudantes, uma quantia de R$ 400, impondo a estes a não vontade de criar e sim de desistir. Diante dessa realidade, o Brasil se torna um país de repulsão quando se trata de criar tecnologia própria. Uma consequência deste cenário é a dependência tecnológica que existe em relação a alguns países. Essa submissão nos remete ao pacto colonial o qual a metrópole aproveita para “extorquir” sua colônia que só tem a oferecer matéria-prima. Torna-se evidente que mudanças são necessárias para mudar a atual realidade de atraso e dependência. E para isso, é crucial o incentivo por parte do Ministério da Educação para a participação dos estudantes em relação à pesquisas e avanços tecnológicos inserindo estes em programas como o “Ciências sem fronteiras” e fornecendo bolsas em instituições relacionadas. Somente assim podemos incitar a criação e ter o avanço libertário.