Para qualquer país que almeje o desenvolvimento de sua nação, é imprescindível investimentos maciços em pesquisas científicas e tecnológicas. O Brasil, vem se mantendo aquém desse cenário. E isso pode caracterizar um retrocesso para o país, tornando essa questão uma problemática de toda a sociedade. Primeiro, é importante salientar que, falar em pesquisa no Brasil é falar em universidades, pois, por aqui, são nesses espaços em que a pesquisa se apresenta mais fortemente ligada. Assim, não é difícil imaginar que o desenvolvimento cientifico e tecnológico está comprometido, pois algumas universidades brasileiras estão passando por forte crise orçamentária. Fato que pode piorar com a aprovação da famigerada "PEC dos gastos públicos", que vai limitar os gastos em educação, e por associação impediram a expansão e desenvolvimento de um parque científico e tecnológico em "Terra Tupiniquim". Outra situação, que corrobora para o impedimento desse desenvolvimento, é a falta de valorização da pesquisa como potencial de crescimento de um país. Isso é visível, quando diversos pesquisadores brasileiros acabam indo para outro pais, pois, por aqui, não tem investimentos e são maus remunerados. Além disso, o excesso de burocracia para esses profissionais exerceram suas atividades por aqui, acabam por afastá-los, gerando perdas, como por exemplo, o fato de ter-se somente 1,33 pesquisador para cada mil trabalhadores brasileiros, segundo dados do Ministério de Ciência e Tecnologia (2010). Com essa analise, é possível perceber que, a expansão científica- tecnológica do pais passará pela educação. Assim, primeiramente é necessário que o ensino de pesquisa seja iniciado ainda nas escolas secundários, com o objetivo de despertar o senso de pesquisador dos jovens brasileiros. E num segundo momento, criar vagas de acesso em universidades para quem almeje ser somente pesquisador. Assim, garantiremos o fortalecimento da pesquisa no Brasil e de seu parque cientifico- tecnológico através da educação, mola transformadora de qualquer sociedade.