Título da redação:

As dificuldades do desenvolvimento científico e tecnológico brasileiro

Tema de redação: As dificuldades do desenvolvimento científico e tecnológico brasileiro

Redação enviada em 10/07/2017

Na segunda metade do século XX, após os ataques atômicos de Hiroshima e Nagasaki, o mundo se viu emergido em um conflito político-ideológico denominado Guerra Fria. Apesar do clima de super tensão mundial, nesse período, desenvolveu-se tecnologias de grande magnitude como os primeiros computadores e a internet que, nos dias de hoje, se tornaram grandes alicerces da informatização, auxiliando o desenvolvimento científico e tecnológico em todo o planeta. Primordialmente, é importante destacar que no Brasil, segundo o IBGE, menos de 1% do PIB nacional é destinado ao desenvolvimento do setor quaternário da economia, ou seja, ao campo de tecnologia e pesquisa. É perceptível que o ensino básico, médio e superior estão colocados em segundo plano, confirmando a pesquisa feita pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) que afirma que a educação do Brasil está entre as 10 mais sucateadas do mundo. A receita brasileira cobra impostos caros mas é uma das que menos dão retorno à população, mesmo o que seriam direitos básicos garantidos pela Constituição. Além disso, é um país imerso em corrupção, com leis que facilitam a desvinculação de recursos para o pagamento de dívidas externas e/ou de outros setores e que se encontra em constantes crises orçamentária optando, infelizmente por cortar gastos da saúde e educação que são a base do crescimento de um país. Portanto, medidas são necessárias para solucionar o impasse. A Receita Federal deve sancionar uma satisfatória parte do impostos arrecadados para promover o incentivo e a construção de novos centros de pesquisas e inovações tecnológicas em Universidades; priorizar uma educação básica de qualidade que é a porta de entrada que desperta o interesse de criação de um indivíduo. Deve-se também anular a Lei de Desvinculação de Impostos que permite que 30% dos recursos arrecadados sejam destinados a quitar dívidas de outros setores.