Título da redação:

A busca pelo progresso

Tema de redação: As dificuldades do desenvolvimento científico e tecnológico brasileiro

Redação enviada em 16/01/2017

Durante a Alta Idade Média, o desenvolvimento científico e tecnológico encontrava-se muito enfraquecido devido às perseguições que a Igreja Católica impunha aos que tentavam realizar trabalhos acadêmicos que iam contra os dogmas relacionados ao teocentrismo. Com o advento do Renascimento, o homem pode realizar seus estudos com menos imposição de cunho religioso e moral, podendo assim contribuir de maneira expressiva ao entendimento da natureza e das questões humanas. Entretanto, apesar da perceptível necessidade da ciência e da tecnologia no progresso urbano, social e econômico, as dificuldades do desenvolvimento técnico-científico em razão da ausência de investimentos governamentais e da carência profissional, ainda são presente no território brasileiro. Em primeiro lugar, é importante ressaltar que o avanço técnico e científico está intimamente ligado, como um mutualismo econômico, à riqueza da nação. Embora tenha conquistado muitos incentivos e garantias, dentre eles, o programa Ciências sem Fronteiras, o Governo, sob a premissa da deterioração do quadro fiscal do país com os cortes do orçamento público, insiste em limitar os investimentos destinados as áreas do desenvolvimento técnico e tecnológico na forma do cancelamento de bolsas e no arquivamento de projetos em cursos. Dessa forma, através de incentivos internacionais, estudantes de ensino superior e pós-graduado viajam para o exterior, principalmente, os EUA, em busca de melhores oportunidades de trabalhos científicos e tecnológicos. Outrossim,é válido salientar a existência da carência profissional em ciências e tecnologias junto com toda a burocracia.Nessa linha de raciocínio,o Correio Braziliense,em um texto intitulado”Procuram-se profissionais de exata”,relata que a ausência de estímulo e direcionamentos de acadêmicos desde a educação básica para as áreas de exatas é um dos fatores que influenciam a redução da mão de obra nesses setores.Isso mostra que a falta de motivações para os cientistas em arcarem com todos os custos de suas experimentações e de investimentos suficientes nas áreas de pesquisas tornam a nação verde e amarela mais deficitária em avanços tecnológicos e dependentes das descobertas técnicas de outros países,gerando assim uma constante”antropofagia” científica e tecnológica. Torna-se evidente, destarte, que as dificuldades do progresso científico e tecnológico são um dilema e exige soluções imediatas, e não apenas um belo discurso. Ao Poder Judiciário, cabe fazer valer a lei nº13.243, oriunda de inúmeros discursos democráticos.O Estado,em parceria com o MEC e o Ministério da Ciência,Tecnologia e Inovação,deve investir uma parcela de impostos arrecadados em educação de base, a partir do ensino fundamental visando incentivar crianças e jovens alunos a se profissionalizarem nas áreas das ciências e da tecnologia.Ademais,deve criar um programa,o “CIENTEC”, e ampliar o já existente,o “CIÊNCIAS SEM FRONTEIRAS’,a fim de desenvolver uma educação científica capaz de acelerar as pesquisas científicas e as inovações tecnológicas em todos os níveis.Ao Poder Público,aliado ao privado,cabe promover estágios internos e capacitar os profissionais com treinamentos sobre as plataformas.Outras medidas devem ser tomadas,mas,como disse Oscar Wilde:”O primeiro passo é o mais importante na evolução de um homem ou nação.”