Os efeitos das deficiências do transporte público tem sido pautas de discussões acerca dos direitos da população brasileira. As recentes, Manifestações dos 20 centavos causaram grande mobilização pública a respeito desse contexto. No entanto, o impasse persiste não somente pela descaso governamental, mas também pelo discurso negligente por parte da sociedade. Consoante filósofo Aristóteles, a política serve para garantir a felicidade dos cidadãos, desume-se o desafio à esse pensamento no Brasil. Ao passar dos anos, não se vê melhorias no transporte público, que se encontra cada vez mais precário. Muitos usuários encontram-se em situações de risco, analogamente, ao realizarem suas viagens cotidianas de pé e em ônibus lotados. Outrossim, existe uma grande valorização por parte da população acerca da aquisição do automóvel privado. Esse descaso ao transporte público, além de ter caráter adverso à sustentabilidade, distância a sociedade da reivindicação de melhorias e causa a persistência do problema. Segundo a ANTP, a preferência pelo uso do automóvel, reduziu a velocidade dos ônibus por conta do congestionamento, esse impacto levou ao aumento de 15 % a 25% dos custos operacionais. De modo a garantir a liberdade de locomoção, direito fundamental preconizado na Constituíção Federal de 1988, cabe ao Ministério da Educação criar campanhas de valorização de transportes ainda pouco aceitos, como bicicletas, além de salientar a importância do transporte público com o objetivo da conscientização social. Ademais, faz-se necessário que o Estado priorize a criação de novas linhas metrôviárias e ferroviárias, de modo que o cidadão se relacione melhor com meios de transportes alternativos. Enfim, distanciar-se-á, da melhor forma possível, o Brasil das atuais deficiências encontradas no transporte público.