José Alves é morador da periferia de São Paulo, ele acorda às 4 horas da manhã, para pegar o ônibus às 5 horas, para chegar ao trabalho às 7 horas, sendo que, a distância até seu serviço é de 13 km, um percurso que poderia ser feito em meia hora se tivesse um transporte público eficiente. A rotina de José é vivida por muitos brasileiros que todos os dias têm que conviver com a precariedade do transporte público. Primeiro, é importante resaltar que a urbanização no Brasil iniciou em 1930 com o processo de industrialização, que por várias décadas foi marcado pelo êxodo rural proporcionando um crescimento desordenado nas cidades. Porém, esse aumento populacional não foi acompanhado de planejamento o que podemos ver são inúmeras pessoas em longas filas para um transporte público limitado. Além disso, a má qualidade dos meios de locomoção devido à falta de investimentos faz com que parte da população utilize carro próprio aumentado os congestionamentos e esse desperdício de tempo no transito traz reflexos em sua saúde como estresse e ansiedade. Também, é importante ressaltar que segundo a teoria marxiana a economia é o determinante de uma sociedade, sob esse ângulo, observa-se que, as pessoas de baixa renda moram nas periferias e o seu local de trabalho na maioria das vezes é no centro da cidade, o que faz com que as mesmas são as que mais utilizam os transportes públicos. Sendo assim, é preciso adotar medidas que resolva o impasse. O governo deve dispor mais verbas para as prefeituras investirem em transportes públicos de qualidade que atenda a todos com eficiência. Ademais, o Ministério do Transporte deve propor uma diminuição do IPVA para as pessoas que decidirem usar outros meios de locomoção que não seja o automóvel. Assim, pessoas como José não precisará sai tão cedo de casa para trabalhar.