De acordo com a Constituição Federal todo cidadão tem direito de ir e vir. Contudo, a deficiência do transporte público brasileiro impede que esse direito seja garantido, já que os meios de locomoção são precários. Nesse sentido, convém discutir-se o porquê do Brasil permanecer na Primeira Lei de Newton, ou seja, na inércia. Em primeiro lugar, é importante ressaltar que o transporte coletivo sofre com a má gestão, acarretando na superlotação de passageiros e tarifas abusivas. Dessa maneira, os indivíduos ao tentarem fugir dessa precariedade optam pelos automóveis e motocicletas, o que gera uma mobilidade urbana, dificultando a transição nas vias. Além disso, esses transportes realizam uma reação de combustão e liberam como produtos dióxido de carbono (CO2), gás causador do efeito estufa e da chuva ácida. Desse jeito, é indubitável que a desastrosa condição dessas conduções geram um prejuízo para a sociedade e para o meio ambiente. Outrossim, o problema está longe de ser solucionando, já que o governo não investe o suficiente nessa área, o que explica o aumento da adesão dos transportes individuais. Desse modo, o elevado número de carros e motos fez com que os ônibus diminuíssem a velocidade para cerca 13 km/h, segundo o site Diplomatique. Dessa forma, é necessário medidas para sanar esse impasse. Torna-se evidente, portanto, a necessidade de se entender esse problema e propor medidas que resolvam ou amenizem a questão. Dessa forma, o Governo Federal deve arrecadar uma maior quantia de impostos e destinar para essa área, disponibilizando mais ônibus, para diminuir a superlotação e investindo em novas automóveis. Ademais, o Ministério do Transporte deve criar uma ouvidoria online, na qual os passageiros poderiam dar a sua opinião em relação ao transporte e propor outras medidas cabíveis para o transtorno, assim sendo, o Brasil conseguirá sair da inércia, haja vista que agirá uma força sobre ele.