A intensa urbanização ocorrida durante o governo JK, ao êxodo rural proveniente desde a era Vargas, acabou por sobrecarregar as cidades brasileiras, principalmente as metrópoles, provocando grandes precariedades, como o transporte público, o qual ficou sucateado graças ao pouco investimento e ausência da administração pública, como também o sobrecarregamento de apenas uma forma de transporte, o ônibus. O sistema de transporte brasileiro sofre com o descaso e com a falta de investimentos, tanto do setor público quanto do privado, ocasionando em ônibus cada vez mais sucateados, passagens mais caras e a população cada vez mais insatisfeita, ocorrendo revoltas, como as manifestações de 2013. Outro grande problema é o grande deslocamento, fazendo as pessoas passarem grande período no transporte, diminuindo assim a produtividade dos trabalhadores, graças à canseira. No entanto, esses problemas são ocasionados graças ao sobrecarregamento de apenas um tipo de transporte: os ônibus. Essa condição se dá desde a década de 1950 com os investimentos em rodovias em detrimento as ferrovias. Segundo dados do IPEA, 85% dos municípios brasileiros utilizam apenas os ônibus. Com isso aumenta o transporte automotivo individual, sobrecarregando as cidades, além de problemas ambientais, como maior emissão de gás carbônico na atmosfera. Logo, ve-se que a questão do transporte público no Brasil é histórica, porém evoluído com o descaso dos governantes e da falta, às vezes, do ato cidadão de todos, ou seja, reconhecimento dos seus deveres e direitos e, consequentemente, buscá-los. Pensa-se que a melhor distribuição da matriz de transporte brasileiro, incentivada pelo governo federal, investimentos e incentivos de práticas sustentáveis por parte das empresas, como ir trabalhar de bicicleta, de transportes públicos, e por fim uma maior condição para tudo isso ocorrer vinda dos governos federal, estadual e municipal, como aumento das ferrovias e ciclovias, diminua esse problema.