Tornou-se comum a discussão acerca da precariedade dos transportes públicos e dos danos causados para aqueles que dependem desses. A negligência com os mesmos prejudica milhares de trabalhadores e aumenta o congestionamento nas grandes cidades. É preciso analisar, primeiramente, que cada vez mais o número de carros está crescendo nos centros urbanos. A população está evitando os transportes coletivos por muitos motivos, dentre eles: veículos sujos e com problemas técnicos, lentidão no deslocamento, lotação nos transportes e o alto custo deles. Essa complicação acaba por gerar um excedente de automóveis e consequentemente um congestionamento nas cidades. A exemplo disso, tem-se o Rio de janeiro e São Paulo, onde problemas de transito e transportes coletivos são constantes. Um fator a ser analisado mais a fundo é o preço das passagens. Um trabalhador que precisa pagar dois ônibus por dia a R$4,25 cada, num período de um mês gasta uma média de R$170,00 apenas para ir trabalhar. Esse valor, durante um ano, acaba se tornando prejudicial para a economia de diversas famílias que necessitam desse transporte. Embora o governo tenha tomado medidas para aliviar alguns problemas, como a criação de corredores exclusivos para ônibus e do passe livre, muito ainda precisa ser feito. Levando-se em consideração esses aspectos, faz-se necessária uma rápida reforma em diversos fatores relacionados aos transportes públicos. É imprescindível que o governo realize melhores acordos com as empresas de transporte, para que essas façam circular mais veículos de melhor qualidade. Além disso, também é importante a ampliação de novas modalidades de transportes coletivos.