O governo JK além de realizar a transferência da capital do Brasil para Brasília trouxe indústrias automobilísticas e construiu milhares de quilômetros de rodovias. A partir desse momento o rodoviaríssimo passou a ser a principal via de mobilidade seja intra ou intercidades. Contudo essa implementação reduziu a intermodalidade no transporte e criou oligopólios que não priorizam o bem-estar do usuário. Em parte, essa escolha se deu pela facilidade de instalação e pelo baixo custo em relação as demais modalidades de transporte de massa. Entretanto, sua capacidade é significativamente menor - o que vem agravando o transito e a poluição. Sem dúvida a expansão de linhas férreas, e a maior utilização de aquavias diminuiria os congestionamentos e reduziria o tempo de deslocamento da população. Na medida em que o setor foi sendo privatizado a qualidade dos serviços foi substituída pela busca ao lucro máximo. Seja de ônibus, barca, trem ou metrô o passageiro fica sujeito a: superlotação, estruturas precárias, falta de segurança, longo tempo de trajeto e aos altos preços das passagens (sem falar da inacessibilidade para os deficientes físicos). Diante desse panorama, fica evidente a precariedade do sistema público de transporte brasileiro. Logo, é urgente uma intervenção do Ministério do Transporte e das Cidades não só fiscalizando, reduzindo a tributação e abrindo concorrência - para reduzir o valor da passagem; mais também criar convênios com o setor privado para investir na construção de linhas férreas. Gerando assim, uma real e satisfatória mobilidade urbana.