Título da redação:

Locomoção caótica

Tema de redação: As deficiências do transporte público brasileiro

Redação enviada em 07/08/2017

Desde o advento da Segunda Revolução Industrial e o surgimento dos automóveis, locomover tornou-se uma tarefa mais prática. Contudo, tal afirmativa torna-se questionável quando observamos o caos que se encontra o transporte público brasileiro. É notório que o principal modo de circulação no país é o rodoviário, o qual encontra-se com uma infra-estrutura deficiente, taxas exorbitantes, superlotação e falta de segurança, fazendo-se necessário investimento à outros meios de locomoção. No ano de 2013, o Brasil foi cenário de grandes manifestações, as quais ocorreram nas principais capitais do país. O protesto teve origem no descontentamento dos cidadãos com o aumento da tarifa do transporte público, pois julgavam o reajuste alto demais para o péssimo serviço oferecido. A situação do transporte coletivo do Brasil não mudou, as passagens são caras, os ônibus, trens e metrôs estão frequentemente lotados, além de estarem em péssimas condições de funcionamento. Somado a isso, as conduções brasileiras são frequentemente alvos de assaltos, que geram medo e insegurança na população dependente do meio de circulação A constituição brasileira assegura a todas as pessoas do país o direito de locomoção. Entretanto, os próprios meios de circulação oferecidos pelo poder público ferem tal direito ao não garantirem um transporte de qualidade a população. O Brasil investe 2,4 bilhões na condução pública por ano. No entanto, tais problemas permanecem existindo, pois o Governo precisa investir em novas alternativas de locomoção para desafogar o transporte rodoviário, o qual se encontra em piores condições, pois o número de veículos das frotas não é suficiente para suprir a demanda, principalmente em horários de pico nos grandes centros do país. Diante desse cenário, medidas são necessárias para resolver a questão. Cabe ao Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil investir em novas malhas metroviárias, com o fito expandir para novas regiões a circulação via metrô e aliviar o transporte rodoviário. Por fim, ONGs podem, por meio de cartilhas, conscientizar acerca dos direitos que cada cidadão brasileiro possui a um transporte público digno, em face dos impostos altíssimos pagos, para que possam cobrar das entidades públicas a solução impasse.