O transporte público brasileiro evolui muito no decorrer dos séculos. Começando pelos poucos bondes intermunicipais aos trens entre-estaduais que transportavam café e outras mercadorias até o século vinte com a criação em massa de rodovias por JK e a implementação dos ônibus como transporte coletivo principal. Mas estas evoluções sempre tiveram em comum a falta de flexibilidade dos meios de locomoção públicos. Isto vem originando vários outros problemas no translado nacional, como as altas tarifas para locomoção e a saturação das ruas com automóveis privados. Ou seja, o maior problema do transporte público se encontra na sua ausência de versatilidade. Previamente, pela falta de maleabilidade em relação as modalidades dele. Uma vez que, apenas algumas capitais possuem mais de um modal, com apenas o Rio de Janeiro tendo BRT e VLT, maioria das cidades brasileiras possuem apenas redes de ônibus para o transporte público o que leva á superlotação dos mesmos nos horários de picos por estes serem os únicos meios para muitas pessoas se transportarem. Além disso, as cidades que possuem mais de um modal, como o metro, estes são no geral ineficientes em cobrir metade das necessidades de locomoção da população ao não terem linhas complexas pela cidade como eles possuem em outros países, por exemplo os extensos e variados sentidos do metro de Nova York e Londres. Outrossim é a questão da inflexibilidade no atendimento de todos os setores. Isto é o fato de muitos ônibus não possuírem os mecanismos adequados para atender as necessidades de deficientes e os que possuem não há a manutenção apropriada por falta de vigilância em cima do tópico. Desta maneira, os que transportes coletivos que tem os meios de atender essa parcela da população estão majoritariamente com os aparatos ou quebrados ou com mal funcionamento, não podendo dar tal serviço. Em suma, esta ausência maleabilidade vem causando outros problemas na locomoção nacional. Segundo a lei de oferta e procura de Adam Smith o desbalanceado número de conduções para o de pessoas leva a um aumento do preço destes deslocamentos. Assim, o ministério dos transportes deve implementar novos modais de transporte nas cidades mais saturadas demograficamente para desafogar a superlotação já existente. Além disso a associação brasileira de propaganda poderia elaborar campanhas direcionadas a conscientização sobre o atendimento de deficientes nos transportes. E os governos estaduais deveriam dar incentivos fiscais as empresas com concessões que possuem todo o seu maquinário adaptados para deficientes e inspecionar a cada três meses.