Trânsito caótico. Falta do efetivo. Passagens caras e sistema defasado. Esta era a realidade do brasileiro que protestou contra o aumento das tarifas do transporte público em 2013. No entanto, após quatro anos, a situação continua a mesma. Os coletivos são considerados ineficientes, com passagens caras e veículos frequentemente lotados, sendo necessárias mudanças. O problema supracitado tem um efeito negativo na economia do país, porque, quanto menor for a integração entre as cidades, maior será o tempo de deslocamento. Segundo a pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, 65% da população utiliza o transporte público, e 35% aprovam a qualidade oferecida. Se o usuário paga um absurdo como passagem, é incoerente receber um péssimo serviço. Além disso, a má condição do translado vai contra o direito de ir e vir do cidadão, este que já é garantido pela Constituição. Entretanto, resolver este problema torna-se algo difícil pois afetaria os interesses dos empresários que teriam uma maior concorrência. Drummond usou uma pedra para descrever os obstáculos enfrentados na vida. Tratando-se das ruas brasileiras, há um enorme buraco. As principais vias, atualmente, contam com a péssima qualidade da pavimentação. A burocracia na legalização das vans também é outro problema, de acordo com um estudo realizado pela Confederação Nacional do Transporte, cerca de 57% dos motoristas encontraram dificuldade na obtenção da autorização para a prestação de serviço. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. O Ministério do Transporte, deve promover, em parceria com agências reguladoras, uma maior fiscalização do transporte público a fim de melhorar a qualidade do serviço oferecido à população. Cabe ao governo estadual, através da secretaria do transporte, os incentivos fiscais e determinação de rotas a fim de desburocratizar a legalização dos veículos, oferecendo uma maior variabilidade de transporte e, por fim, é dever da prefeitura municipal, a pavimentação das principais estradas com o intuito de garantir o direito de ir e vir do indivíduo.